O tipo de serviço do seu restaurante é quick ou full?

Como operam restaurantes com um tipo de serviço e atendimento rápido? E os que oferecem experiência completa? Saiba mais sobre quick e full services.

Por Redação Goomer 26 de Julho de 2025 6 min. de leitura
Mulher e jovem garçon usando um laptop em um restaurante, conversando sobre o cardápio ou uma solicitação, ambiente sofisticado e elegante

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Quick service e full service são os dois principais tipos de serviço e atendimento em restaurantes, e conhecer as diferenças entre eles é importante para você estruturar um modelo coerente com a proposta do seu negócio, criando a melhor experiência para o seu cliente.

Enquanto o formato “quick” prioriza rapidez, praticidade e autoatendimento, o “full” valoriza um serviço completo, com mais etapas e atenção personalizada. Tudo será explicado em detalhes, neste artigo!

Atente-se à escolha: o tipo de serviço e atendimento adotado interfere diretamente na rotina da equipe e na organização de recursos. Desde a quantidade de funcionários até o tipo de tecnologia utilizada, cada tipo de serviço exige uma estrutura específica.

E existem, ainda, outras possibilidades a considerar.

Cada serviço apresenta dinâmicas próprias, que variam de acordo com o perfil do público, a localização do estabelecimento, o ticket médio e até o tempo desejado para cada refeição.

Separe papel e caneta para anotar o que considerar pertinente. Spoiler: aqui tem muita informação!

Quick service: o que é?

O quick service ou QSR é o modelo de atendimento voltado para velocidade e eficiência, no qual o cliente faz o pedido rapidamente, normalmente em balcões e preferencialmente através de um totem de autoatendimento ou pelo celular, e recebe a refeição em pouco tempo.

Não há garçom atendendo à mesa e a interação com a equipe é reduzida apenas ao necessário.

Esse formato é comum em lanchonetes, redes de fast food, hamburguerias e restaurantes de alto giro, que recebem clientes com pouca disponibilidade de tempo.

  • Operação enxuta
  • Alto volume de pedidos
  • Cardápio inteligente
  • Conveniência
  • Preço acessível
  • Agilidade
  • Pagamento facilitado
  • Equipe com funções bem definidas

Costumam adotar o quick service restaurantes que atuam em regiões com grande circulação de pessoas, como centros comerciais, áreas corporativas e estudantis, rodoviárias, bairros universitários e regiões com alta busca por delivery e retirada.

Note: enquanto o quick service pede receitas padronizadas, de fácil montagem e margem bem calculada, o full service permite mais liberdade criativa, com pratos autorais e apresentações elaboradas.

Quick service Full service
Atendimento no balcão, por totem com cardápio digital, QR Code ou celular; consumo rápido; ambiente funcional e dinâmico; alta rotatividade de clientes Atendimento humano ou, preferencialmente, por tecnologias somadas à atividade dos garçons; mínimo 40 minutos de consumo por mesa; ambiente confortável e convidativo
Quadro resume as diferenças entre quick service e full service

Full service: o que é?

O full service (serviço completo) é um modelo de atendimento oposto ao quick, em que o cliente recebe um serviço completo, com garçons dedicados, atendimento personalizado e cuidados que vão desde a recepção até o fechamento da conta.

O tempo para fazer o pedido e consumir a refeição costuma ser maior, permitindo que o cliente aproveite com calma o ambiente e o menu.

E a experiência no salão é parte central dessa proposta, mas nada anula a importância de modernizar a operação com um cardápio digital no tablet, por exemplo.

No geral, dentro desse formato se encaixam diferentes tipos de serviço de mesa, mas isso é assunto para outro artigo aqui do blog!

Ele é indicado a restaurantes que buscam oferecer uma experiência mais elaborada, servir pratos que demandam preparo mais cuidadoso e disponibilizar maior variedade de alimentos e bebidas, além de harmonizações.

Os garçons atuam de forma estratégica, o ambiente tende a ser mais estruturado, com mesas organizadas para acomodar grupos e toda a equipe é treinada para acompanhar o ritmo e as necessidades dos clientes.

O modelo “full” funciona bem em regiões com fluxo mais estável, como bairros residenciais, áreas turísticas ou locais com apelo gastronômico.

Fast casual, self-service, takeaway ou híbrido: outras opções a considerar

Caso você esteja em dúvida,  pondere, além do quick e do full services, os serviços fast casual, em que o cliente costuma fazer o pedido no balcão ou em totens, mas consome a refeição no local, em ambiente confortável; self-service, que segue uma lógica de buffet, em que o cliente se serve sozinho, com pagamento por peso ou valor fixo ou takeaway (retirada).

Por fim, o modelo híbrido combina dois ou mais formatos, como atendimento à mesa com retirada no balcão para pedidos específicos.

Como escolher o modelo de atendimento ideal para um restaurante?

Tendo explorado um pouco mais sobre cada alternativa, caso você esteja num momento de decisão, considere: qual a experiência gastronômica que a sua marca deseja entregar e quais são as visões e os valores do negócio (e como impactam na operação).

Não existe melhor ou pior: o segredo da escolha do tipo de atendimento e serviço ideal está no alinhamento da proposta com o público-alvo do restaurante, a estrutura da casa e os objetivos a curto, médio e longo prazo.

Que tal uma lista de perguntas a serem respondidas para você tomar uma decisão calculada?

  • Qual é a essência do seu restaurante?
  • Você quer que a marca seja referência em agilidade ou experiência completa?
  • Seus clientes têm pressa ou buscam momentos de lazer e celebração?
  • Como é a rotina de quem passa pelo seu ponto comercial e o que acontece nos arredores?
  • Há equipe e espaço suficientes para um atendimento dedicado às mesas?
  • O cardápio traz pratos mais simples e de preparo rápidos ou opções mais elaboradas?
  • Você pretende trabalhar com harmonizações complexas?
  • Qual é a sua capacidade de investimento em pessoal, equipamentos, tecnologia, gestão de estoque etc.?

Mesmo que, apesar das informações deste artigo, lhe falte segurança, escolha o modelo e comece a operar. Você vai perceber a necessidade de ajustes rapidinho, só não pode demorar para aplicá-los – mesmo que eles signifiquem uma mudança total nos processos adotados inicialmente.

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