Cardápio vendedor: melhores dicas para criar

Agarre-se às dicas e sugestões deste artigo e tenha um cardápio realmente vendedor no seu restaurante. Aplique-as como achar melhor, mas não deixe passar!

Por Redação Goomer 30 de Setembro de 2025 8 min. de leitura
Pessoa usando um tablet para fazer pedido em um restaurante, enquanto um garçom anota um pedido ao fundo; tecnologia e alimentação.

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“Fui só fazer um lanche e acabei comendo entrada, principal e sobremesa!”: isso já aconteceu com você? Se sim, provavelmente o cardápio teve tudo a ver com a venda, afinal, atiçou sua e o seu desejo a ponto de lhe fazer querer mais.

Um cardápio vendedor causa esse efeito nas pessoas: informa por completo, convence com símbolos e imagens, dá vontade de pedir e transforma a vontade no pedido propriamente dito.

Ele tem descrições que causam desejo, preços convincentes e detalhes visuais pensados para guiar os olhos ao que mais interessa (e ao que mais dá lucro ao restaurante também).

E você não precisa de muito esforço para fazer com que o menu do seu restaurante trabalhe assim – a favor da operação e do ticket médio: a primeira dica é modernizá-lo. Outras dicas lhe serão apresentadas no decorrer deste artigo, então, siga em frente!

Use a tecnologia a seu favor

Não pule esta sugestão para você montar um cardápio vendedor, pois ela pode facilitar a aplicação de todas as próximas orientações desta lista:

Usar um Cardápio Digital é a melhor maneira de vender mais e melhor sem que o cliente se sinta pressionado ou fique em dúvida sobre o que pedir

Ao implementar um Cardápio Digital no Tablet, por exemplo, você passa a ter +10 mesas sendo atendidas por um único garçom;

Ao implementar um Totem de Autoatendimento, além de aumentar o ticket médio, você economiza porque elimina a necessidade da operação de caixa.

O Cardápio Digital em QR Code simplifica e agiliza vários processos, do pedido ao fechamento da conta, e seu restaurante pára de depender de freelancers para dar conta de tudo nos horários mais movimentados.

E o Cardápio Digital para Delivery não só lhe permite cobrar menos do que no iFood (porque não tem taxas por pedidos!), como abre espaço para a oferta de combos especiais e a divulgação de promoções no momento perfeito para o consumo.

O restaurante ganha

Em suas versões mais atualizadas, a tecnologia pensada para elevar upselling e cross-selling, ainda pode ser integrada a ERPs, PDVs, impressoras e monitores KDS, permitindo uma gestão centralizada – com alta assertividade e mínimo desperdício de recursos. 

O cliente ama

Não bastasse, os melhores cardápios digitais do mercado também favorecem a visualização dos itens e até a pesquisa específica por um ingrediente, permitem a exibição de até três fotos por produto e têm espaço para descrições completas dos itens.

São cardápios vendedores porque esclarecem dúvidas antes mesmo que elas surjam!

Assim, deixam a experiência do cliente muito mais agradável e confortável; adequada ao que pedem os consumidores do foodservice a cada novo cenário.

Crie descrições que dão água na boca

E por falar em descrição, outra dica essencial: nada de pensar que uma frase simples basta para chamar a atenção do freguês. E nada de transformar os textos do seu menu num inventário de ingredientes, viu?

Num cardápio vendedor, a descrição precisa ser um convite ao consumo

Você prefere comer um “frango grelhado com arroz branco” ou um “peito de frango na grelha temperado com ervas da nossa horta e servido com arroz soltinho feito pela Dona Maria”?.

Ao escrever sobre os seus produtos, crie uma cena, descreva aromas e/ou texturas, vá além dos ingredientes e enfatize o modo de preparo, se fizer sentido.

Quer vender mais num cardápio sazonal? Fale da relação do ingrediente com a época do ano e destaque os pequenos produtores que lhe fornecem insumos fresquinhos!

Como criar descrições atraentes no cardápio?

  • Valorize o frescor dos ingredientes e o trabalho de pesquisa e compra
  • Mencione os diferenciais da receita, do método ou de determinado ingrediente (“Feito na hora”, “assado lentamente” etc.)
  • Use palavras capazes de despertar sensações, como “crocante” e “cremoso”
  • Use números se fizer sentido (“Cozido por 12 horas” ou “100% carne Angus”)
  • Seja específico nos detalhes, principalmente ao explicar sobre molhos e temperos
  • Evite jargões ou palavras técnicas que confundam ou tenham dupla interpretação
  • Corte adjetivos genéricos e enfatize benefícios (“Refeição leve”, “Perfeito para uma noite fria” etc.)
  • Conecte o pedido à experiência, ou seja, conte como o prato chega ao cliente (Qual aroma será sentido? Qual textura será experimentada? Qual a reação de quem come?)
  • Adapte as palavras ao tom da comunicação do restaurante

Finalmente, destaque o que é criação do chef ou assinatura da casa. Faça isso com os recursos visuais avançados do seu cardápio digital!

Estude e aplique conceitos de engenharia de cardápio

Seja unindo menu engineering à implementação de um cardápio digital ou não, agarre-se a essa ciência para vender só aquilo que vai representar faturamento no fim do mês, classificando seus produtos em quatro grupos a partir de popularidade e rentabilidade:

a. Estrelas

Nível de interesse do público: alto
Margem de lucro para o restaurante: alta
Estratégia para cardápio vendedor: destacar

Deixe esses itens brilharem no menu!

b. Burros de carga

Nível de interesse do público: alto
Margem de lucro para o restaurante: baixa
Estratégia para cardápio vendedor: reavaliar preço de custo

Será que o cliente não está disposto a pagar mais por algo tão interessante?

c. Abacaxis

Nível de interesse do público: baixo
Margem de lucro para o restaurante: alta
Estratégia para cardápio vendedor: dar mais visibilidade

Será que mudando esses itens de lugar no menu a galera passa a pedi-los com mais frequência? Vale testar!

d. Cachorros

Nível de interesse do público: baixo
Margem de lucro para o restaurante: baixa
Estratégia para cardápio vendedor: repensar ou retirar

O que pode mudar na receita ou na apresentação pra galera se interessar mais? Se a resposta for NADA, elimine o problema de vez.

As análises da engenharia de cardápio feitas pelos criadores do conceito lá na década de 80 apontaram um aumento de 15% a 30% no lucro dos restaurantes. Isso porque os recursos eram limitados naquela época, hein!

Então, se sua operação já estiver “na ativa”, use relatórios de vendas para rodar um diagnóstico completo e seguir em frente com o que aprendeu até aqui. Caso você esteja começando, já dê o primeiro passo com o pé direito.

Aproveite e (re)pense preços…

Tenha uma precificação estratégica – para o seu bolso e para o do cliente

Ao criar ou revisar seu cardápio para torná-lo realmente vendedor, não se esqueça de pesquisar muito sobre precificação psicológica e estratégica.

 Um prato de bom valor intermediário posicionado entre um mais caro e outro mais barato costuma parecer uma escolha inteligente

 Um prato de R$ 39,90 pode sair mais que um de R$ 40 por ser visualmente mais barato

 Um combo especial tem custo menor de preparo, pode ser vendido por um bom valor total e ainda parece muito vantajoso para o cliente – que come mais, pagando menos do que se comprasse os itens separadamente

Não basta fazer duas ou três contas, adicionar a margem de lucro desejada ao montante final e transferir esse “R$” pro menu.

Você precisa pensar em como o cliente vai se sentir ao ver o valor registrado e em maneiras de convencê-lo que vale a pena pagar pelos itens que você quer vender.

Crie um layout eficaz e organizado

Por último, mas não menos importante, trabalhe a maneira como a galera vai enxergar o menu do restaurante.

Isso fica mais fácil com o Cardápio Digital porque, como você já leu anteriormente, as versões mais atualizadas da tecnologia têm distribuição dos produtos em duas colunas e filtros para pesquisa por nome ou ingrediente.

Além de serem personalizadas com a identidade visual dos estabelecimentos.

Mas, seja qual for a sua escolha, atente-se:

  • Organize nome do produto, seguido por descrição e preço
  • Cuidado para o cliente não precisar ficar “caçando” informações
  • Agrupe os itens em categorias lógicas e consistentes
  • Deixe espaços de “respiro”, pois eles ajudam na decisão

E saiba que um layout eficaz é aquele cujo olhar do cliente percorre primeiro as áreas “quentes”, como nesta imagem:

Como o cliente visualiza um cardápio de restaurante na digitalidade comparecendo ao site ou aplicativo, destacando a diferença entre impressão e digital conforme o exemplo do método gomer.

Mesmo optando por um cardápio variado em vez de um enxuto, evite aquele catálogo inflado que gera indecisão e, para ter certeza de que as suas escolhas foram corretas, converse com funcionários e clientes e coloque o novo menu em teste antes de fixá-lo oficialmente.

Trate seu cardápio como ferramenta de trabalho, não como parte da decoração.

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