Ele foi para Nova York em busca do sonho de ser músico, mas o amor pela cozinha acabou dando outro ritmo para a Receita de Sucesso do chef Luiz Santo, fundador da rede de franquias New York Café.
Depois, algumas notas de tecnologia transformaram ainda mais a trilha do New York Café. Num momento de crise do mercado, eles conseguiram reduzir o número total de atendentes de 40 para 12 garçons, sem perder em nada a eficiência operacional.
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“Eu era publicitário no brasil, trabalhava com produção sonora e não estava lá muito feliz com o meu trabalho. Comecei a avaliar e vi que o que eu gostava mesmo era músico. Então decidi, ir para Los Angeles trabalhar com música”, contou o chef.
Mas quando ele chegou nos EUA, as contas chegaram junto e para pagar as diárias na cidade, ele começou a trabalhar em um restaurante. No príncipio como garçom até que, na falta de um lavador louças, Luiz pode assumir um posto na cozinha. Ainda longe das panelas, mas bem mais próximo daquele que no futuro seria seu sonho.
“Eu gostei. Perguntei se tinha vaga na cozinha e tudo, falaram que não. Mas aos poucos comecei a me inserir em cozinha. Fui lavando louça, em outro restaurante era o atendente quem fazia a salada e assim fui pegando o gosto pela área e a música se distanciando aos poucos”, contou o chef que no futuro construiria o NY Café.
Após dois anos em LA, um amigo ligou e disse que havia algumas vagas em Nova York e Luiz decidiu tentar e partiu para a maior cidade símbolo do sonho americano. Lá as duas paixões foram postas em conflito, duas oportunidades de trabalho a primeira em uma lojas de guitarras e a segunda em um café, como auxiliar de cozinha, e você já pode imaginar qual foi a escolha.
“Eu felizmente escolhi a cozinha e, a partir dali a coisa desenrolou. Trabalhei em lojas de donuts até chegar no ápice de um restaurante Michelin.”
Depois disso, houveram algumas voltas ao Brasil e uma grande temporada na Nova Zelândia. País em que Luiz fez diversos cursos na área de café e aprendeu o ofício de Barista.
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Mais uma vez no Brasil, o chef conheceu a atual esposa. Mais um amor que poria fim às idas e vindas e faria Luiz dispensar uma oportunidade de trabalho num importante hotel de Miami.
Quando surgiu a oportunidade de abrir um negócio, o chef precisava homenagear Nova York, daí surgiu o NYC. O amor e o desejo de homenagear a cidade que o formou era tão grande que, ainda hoje, o NYC ostenta em sua logo o prédio em que o chef morou durante sua estadia na maior cidade do mundo.
“A logo acabou sendo o prédio onde eu morei, o Flatiron Building, que é aquele prédio no formato de um navio. Com isso, ela traz uma simbologia para a logo, que é um navio que está a frente de tudo, atravessando os mares, a frente do tempo”, como explicou Luiz.
O símbolo não poderia ser melhor, afinal, a casa comandada pelo chef Luiz sempre esteve à frente do seu segmento. Usar tempero de lemon pepper, produzir batatas rústicas, disponibilizar pratos veganos e cheesecake, todas práticas que tornaram-se tendências mas já eram presentes no NYC.
Do Café à Franquia: A tecnologia e a expansão do New York Café
O vanguardismo do New York Café e o cuidado em fornecer a melhor experiência para os clientes chegaram aos cardápios e Luiz encontrou na Goomer uma maneira de otimizar os custos da sua operação, sem comprometer a qualidade do atendimento.
Aliando a Goomer a outros processos de gestão e produção, Luiz conseguiu transformar uma operação inchada em um negócio enxuto. “Em outubro do ano passado, a gente tinha 40 pessoas. Agora estamos operando com uma equipe de 12 garçons.”
Não bastasse a redução dos custos, o cardápio digital da Goomer proporcionou um salto do faturamento. “Com o cardápio da Goomer, eu acredito que houve um aumento de, pelo menos, 25% da venda de adicionais.”
Ao contrário do que alguns poderiam imaginar, o atendimento com a equipe reduzida ficou muito melhor. “O cliente vê que sai muito mais rápido o pedido, tanto as bebidas quanto a comida. Você não precisa ficar buscando o garçom, para chamar ele. Você apenas lança e o pedido vem!”
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