Garçons são vendedores. Especialistas capazes de transformar o simples ato do atendimento em uma possibilidade de proporcionar uma experiência marcante.
Mesmo os profissionais mais experientes e capacitados precisam de um profundo conhecimento na casa onde atuam e treinamentos periódicos, que lhes permitam alcançar rapidez e praticidade para aumentar sua produtividade, sem que a qualidade de seu serviço seja alterada.
Como as mudanças são frequentes, é preciso encontrar uma forma de aliar qualidade, praticidade e lucro. São recomendáveis reuniões periódicas para estabelecer estratégias de venda pensando em como controlar o tempo de permanência dos clientes, para aperfeiçoar as vendas entre inúmeras possibilidades dentro deste universo.
Profissionais de alta capacidade são capazes de descongestionar a equipe da cozinha de forma simples, quando conhecedores de algumas técnicas. Imaginemos que num sábado, no início da noite, por conta do final de uma sessão de teatro, uma quantidade expressiva de clientes sente ao mesmo tempo no seu restaurante. Esta é uma situação alarmante para a equipe da cozinha, caso os garçons e garçonetes da casa não sejam bem treinados.
Uma vez que, se não houver por parte deles, sugestões variadas de pedidos (como aperitivos para alguns, saladas para outros, o cardápio de bebida sendo levado antes), todos os pedidos serão direcionados para somente uma área da cozinha, e isso acarretará em um movimento cíclico que pode durar uma noite inteira para ser desfeito, tendo em vista que o tempo de permanência na casa é bem parecido entre os clientes.
Esta coordenação de pedidos e a simples antecipação de um problema (que pode vir a transformar um dia de trabalho em um pesadelo) só são possíveis caso haja uma intensa e permanente preocupação dos gestores em contratações cuidadosas e constantes reciclagens quanto ao treinamento.
Sabemos como é complexo o treinamento de garçons atualmente. Em muitos casos, apesar de todo conhecimento já obtido, muitos profissionais chegam à equipe com vícios de trabalho de experiência anteriores, o que dificulta sua adaptação ao novo cardápio.
Com a percepção errônea de que qualquer um é capaz de levar uma bandeja, alguns empresários continuam apostando em profissionais com pouca ou nenhuma capacidade profissional que, a curto prazo, pode representar um custo menor em salários, mas ao médio e longo prazo, a perda pode ser muito grande.
Gestores esquecem que estes profissionais são o cartão de visita do seu negócio, negligenciando talvez uma das mais significativas partes da restauração: a experiência.
Nestes casos, nunca devemos esquecer a célebre máxima do mundo dos negócios: “um cliente satisfeito indica sua empresa para mais três pessoas, mas um cliente insatisfeito pode reclamar para no mínimo 15 pessoas.” Com o advento das mídias sociais, estes números foram elevados a quantidades inimagináveis.
Vale a pena arriscar?
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